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17/06/2019
As tecnologias de computação em nuvem já são uma realidade consolidada no mercado. Entretanto, muitas pessoas ainda impõem diversos obstáculos para incorporar a nuvem em processos dentro da sua empresa, embora a utilizem no seu cotidiano. O objetivo deste artigo é elucidar fatos e mitos em relação a essa tecnologia e facilitar a decisão entre implantar ou não sistemas de supervisão em nuvem na sua empresa.
As tecnologias de cloud computing (computação em nuvem), mais conhecidas apenas como “nuvem” ou “cloud”, já são uma realidade consolidada no mercado. É inegável essa tecnologia veio para ficar e mudar a forma como o setor de TI se relaciona com empresas e organizações. Em resumo, a computação em nuvem refere-se a uma capacidade de computação infinitamente disponível e flexível. Desta forma, a infraestrutura de hardware e rede é enxergada pelos usuários como um serviço onde se paga apenas pelo que é devidamente utilizado. Flexibilidade e expansividade são palavras-chaves do conceito, que permite a otimização de recursos computacionais, custos de manutenção e escalabilidade das soluções, entre muitos outros benefícios.
E qual a importância da computação em nuvem quando falamos de Indústria 4.0, Internet das Coisas e supervisão de processos? Pois bem, essa tecnologia tem papel fundamental, por viabilizar e facilitar a implementação e escalabilidade de sistemas para análise de dados e armazenamento. É ela que permite o acesso remoto para o controle e acesso dos dados e dispositivos, facilitando o compartilhamento de dados e consequente colaboração eficiente entre os departamentos de uma organização.
Muitas pessoas ainda impõem diversos obstáculos para incorporar essa tecnologia em processos dentro da sua empresa, embora a utilizem sem preconceito no seu dia a dia particular. O objetivo deste artigo é esclarecer alguns pontos sobre o assunto, elucidando o que é fato e o que é mito em relação a essa tecnologia. Com isso, esperamos que a decisão de implantar ou adotar sistemas de supervisão em nuvem na sua empresa se torne mais transparente e fácil.
Quando falamos de sistemas de supervisão em nuvem, significa que dados do processo estarão transitando e, mais do que isso, serão armazenados fora da infraestrutura de TI da sua empresa. Mas isso é um problema?
A grande maioria dos serviços baseados em nuvem segue uma série de normas e boas práticas internacionais de segurança, possuindo certificações que atestam o desempenho e a gestão de segurança das plataformas. O diferencial de seguir padrões internacionais de proteção faz com que seus dados estejam, muitas vezes, mais seguros na nuvem do que em sua rede e sistema de armazenamento local, uma vez que a rede local pode ser de mais fácil acesso por pessoas mal intencionadas.
Outro ponto de preocupação são os protocolos que são utilizados para transmissão desses dados. Pois bem, a maioria dos protocolos de comunicação industrial já tem camada de segurança implementada, além de muitos sistemas em nuvem não permitirem comunicação sem segurança.
Aplicações locais estão mais sujeitas a problemas causados por vulnerabilidades nos sistemas do usuário. Afinal, se uma máquina estiver infectada, um malware pode comprometer as políticas de segurança da ferramenta para capturar ou modificar informações privadas. Isso não acontece em aplicações na nuvem, uma vez que o processamento dos comandos é feito em um data center.
Quando utilizamos meios de comunicação como redes 3G, 4G ou Wi-Fi para trafegar dados de dispositivos para nosso sistema, seja ele em nuvem ou local, precisamos ter ciência de que aquela informação de temperatura que está na tela do computador normalmente não corresponde ao estado atual do sensor. Por exemplo, o valor da temperatura foi capturado e leva segundos, às vezes minutos, para que seja enviado pelo meio de comunicação utilizado e seja exibido na tela do usuário. Dessa forma, quando falamos de sistemas de supervisão online, é preciso levar em consideração fatores como o meio de comunicação, a latência de rede e a disponibilidade de serviço, para entendermos que os dados online podem, na verdade, não ser tão “online”.
Registradores de dados da NOVUS, como o FieldLogger e a família LogBox Connect, enviam os dados para nuvem com o horário (“timestamp”) do momento em que o dado foi extraído do sensor. Assim, o usuário possui a certeza sobre qual instante de tempo os dados que ele visualiza correspondem, o que elimina erros devido a atrasos ou quedas na comunicação.
Os valores medidos devem ser idênticos, o que muda é o instante de tempo (timestamp) associado a cada registro, desta forma, os registros em um sistema de supervisão podem ser apresentados de duas formas:
1) O data logger envia um registros das grandezas medidas para a nuvem sem um timestamp associado a este registro. Neste caso, o timestamp será o momento em que o registro chegou ao servidor da nuvem.
Exemplo: o registro foi enviado pelo data logger no instante X, porém, chegou no sistema em nuvem em X+Y, onde Y é o tempo em que o registro levou “transitando” na internet até chegar ao servidor.
Este Y, dependendo da comunicação, pode ser até de minutos em casos como GPRS ou 3G em áreas com sinal ruim.
2) O data logger envia um registro das grandezas medidas já com um timestamp associado. O sistema em nuvem irá considerar o instante de tempo em que o registro foi enviado pelo data logger, ou seja, temos o valor medido junto com o exato instante em que a grandeza foi registrada no data logger.
Conforme já comentado anteriormente, os registradores de dados da NOVUS que enviam dados para a NOVUS Cloud sempre o fazem já associados a um horário ou time stamp. Dessa forma, os dados existentes no banco de dados da NOVUS Cloud são idênticos aos dados que estão na memória do dispositivo.
Ao contrário dos métodos tradicionais de contratação usados por sistemas locais, na nuvem o pagamento pelo acesso aos recursos é feito sob demanda. Tais modelos são conhecidos como SaaS (“software as a service” ou “software como serviço”), IaaS (“infraestrutura como serviço”) e PaaS (“plataforma como um serviço”). Atualmente, existem no mercado diversos tipos de sistema de supervisão em nuvem, desde alguns para aplicações mais dedicadas a outros mais amplos em termos de funcionalidades. Na maioria das vezes, eles requerem implementações especificas para deixar o sistema como o cliente quer, o que pode gerar custos extras.
Conforme o número de usuários ou de funções é modificado, o valor da assinatura paga para a prestadora de serviços é automaticamente alterado, adequando a oferta à demanda por processamento, conexão e armazenamento. Ao contrário dos sistemas locais, em que esse equilíbrio fica por conta de uma previsão que os gestores devem fazer para crescimento futuro, na nuvem, a empresa nunca gasta mais ou menos que o ideal.
A NOVUS disponibiliza a NOVUS Cloud como ferramenta de supervisão em nuvem. Esse serviço permite o monitoramento em nuvem de até cem dispositivos em uma única conta, além de disponibilizar o acesso a dashboards com widgets pré-configurados para visualizar os dados dos dispositivos cadastrados, e da possibilidade de criar uma dashboard customizada, utilizando diversos widgets na tela e mostrando as informações que mais interessam aos usuários.
Utilizando o software NXperience, é possível coletar os dados existentes na NOVUS Cloud para gerar relatórios e exportar dados para diversos formatos, entre outras funcionalidades. Este pacote não tem custo algum para o cliente, porém, é possível adquirir pacotes com mais dashboards customizáveis, pacotes para envio de SMS e a criação de scripts para envio de notificações, por exemplo.
Manter um sistema de supervisão em nuvem é, na maioria das vezes, mais seguro e mais barato, além de contar com uma escalabilidade infinita. Contudo, é uma solução que necessita o tempo todo de uma conexão web e muitas vezes de drivers conversores de protocolos industriais para o envio dos seus dados para a nuvem. Soluções locais vão ter respostas mais rápidas para processos críticos, fator que pode ser crucial para empreendimentos que trabalham com dados sensíveis ou com tempos de resposta curtos.
Com esse panorama, podemos dizer que é sempre bom avaliar caso a caso. O importante é saber que hoje um sistema em nuvem não pode ser simplesmente descartado por conceitos que tínhamos no passado, como problemas de segurança e alto custo de implementação.
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